Acabo de voltar do cinema da UFF, onde fui assistir a uma seqüência de curtas (entrada franca), da qual gostei muito.
Assisti a quatro curtas: "Onde a Coruja Dorme", sobre Bezerra da Silva; "Nelson Sargento"; "Mestre Humberto" e "Cartas da mãe", sobre Henfil. Não sei por que o curta sobre Nelson Cavaquinho não passou, apesar de previsto na programação. E confesso que fui ávido para vê-lo, afinal foi ele que compôs "Folhas secas", música que deu origem ao meu primeiro ensaio (rumor de uma folha seca).
Não consigo parar de lembrar do Bezerra da Silva falando sobre suas composições. Indagado por que não escrevia letras românticas, responde na lata:
- O mundo nunca me deu amor; não vou falar do que não conheço.
Deixo o link da programação do Cine Art UFF aí abaixo:
http://www.uff.br/centroarte/cinema.html
Trecho de "Onde a Coruja Dorme":
Ecos, porque se trata da ressonância que certos fatos ou obras de arte produzem em mim, embora o som que devolvo ao mundo nunca seja mera repetição do que entrou (isso sem falar na ninfa); prosaicos, pelos dois sentidos do termo: pela forma de prosa e por ser corriqueiro, vulgar. Afinal, quem é a prosa para falar da poesia?
sábado, 11 de julho de 2009
Um malandro
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Oi Bernardo,
ResponderExcluir"não tenho disposição pra apertar o gatilho, minha disposição é essa" impressionou. Fiquei curiosa com as cartas da mãe do Henfil.
Mônica
Gostei muito das "cartas da mãe do Henfil", e me lembrei demais de ti, pois vc proporcionou meu primeiro contato com Henfil.
ResponderExcluirVou postar um trecho. Melhor que comentá-lo.
Beijos!