Não
é reduzindo o estado ou congelando gastos públicos que os problemas
serão resolvidos. Pelo contrário: isso vai piorar as coisas. A tributação no Brasil é extremamente injusta,
sobrecarrega os mais pobres, a classe média, os pequenos empresários
e facilita muito pros ricos, pras grandes empresas. Pode pesquisar
sobre os principais beneficiários do nosso sistema, que arrecada mal
e das pessoas erradas. E mais: serviços públicos de qualidade, para
todos, liberariam a classe média dos gastos com planos de saúde e
colégios particulares.
Até
meados do século passado, quando o Brasil era bem mais agrário,
tínhamos educação pública de melhor qualidade para crianças e
adolescentes. E ainda hoje há excelência no serviço público, como
o Colégio Pedro II, instituições estaduais, Universidades Públicas
etc. Há um sistema de tributação falho e também muita, mas muita
sonegação. Não defendo o simples aumento dos tributos atuais: é
necessário reformar o sistema e cobrar mais de quem tem mais.
Falta mobilização popular, coletiva, exercício da cidadania, para que os prejudicados se unam por uma tributação mais justa, mais fiscalização, e uma atuação melhor do estado. Grande parte da esquerda brasileira tem apenas propostas que permitiriam uma aproximação do estado de bem-estar social, que não deixa de ser capitalismo. Países capitalistas oferecem os serviços essenciais aos cidadãos. Vale a pena pesquisar e analisar outros sistemas. É certo que nenhum tem um plano de congelamento como este que estão tentando impor.
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