Ontem o segundo passo foi dado pela Câmara dos Deputados; segundo passo para impor o congelamento, a absurda restrição. A maioria dos deputados, os mesmos que apoiaram o golpe, votou pela imposição de corte. Por vinte anos. Limitada à inflação. Nunca nenhum estado fez isso. A verdade é que os EUA na crise de 1929 e na mais recente usaram muito dinheiro público para sair ou abrandar efeitos nocivos do capitalismo. Aqui é inconstitucional, tendo em vista as disposições sobre o orçamento bem como serviços essenciais, além de ultrapassar o período de governo. Trata-se do congresso mais conservador desde 1964. Inverno fora de época. Afastaram a centro-esquerda e estão com toda força para acabar com direitos, dizimar o Estado. Só a esquerda foi pras ruas. Mais de mil instituições de ensino ocupadas. As grandes empresas de mídia pouco falam sobre os protestos e defendem a PEC descaradamente. Ninguém bateu panelas. Silêncio. E mais votações foram e serão feitas, contra aposentados, contra os mais pobres. A desigualdade está aumentando.
Ecos, porque se trata da ressonância que certos fatos ou obras de arte produzem em mim, embora o som que devolvo ao mundo nunca seja mera repetição do que entrou (isso sem falar na ninfa); prosaicos, pelos dois sentidos do termo: pela forma de prosa e por ser corriqueiro, vulgar. Afinal, quem é a prosa para falar da poesia?
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